Ainda criança meu primeiro contato com a obra de Villa Lobos foi pela peça “Uma, Duas, Angolinhas’’. Lembro-me do meu encantamento pelo Villa, por combinar ritmicamente as duas mãos de maneira tão divertida. Lembro-me de permanecer exercitando estas combinações rítmicas fora do piano, enquanto fazia qualquer outra coisa.

Mais tarde veio o Prelúdio das Bachianas Brasileiras n.4, que aprendi quando estudava no Conservatório de Tatuí, tempos em que vivi no interior de São Paulo morando com meus pais. O álbum tem muito deste imaginário sobre quintais e parlendas na escolha das Cirandas e Cirandinhas. Caipira e moderno.

As Saudades das Selvas Brasileiras chegaram em tempos de Universidade, já em contato com Gilberto Tinetti, que me apresentou este delicioso díptico sobre o imaginário da natureza Brasileira. Cantos de pássaros imaginários, de ventos, trens e tribos